ABSTRACT
TEMA: a avaliação perceptivo-auditiva da função velofaríngea apresenta limitações em função de sua subjetividade. OBJETIVO: propor um método de classificação baseado nos escores atribuídos à hipernasalidade, emissão de ar nasal e distúrbios articulatórios compensatórios. CONCLUSÃO: o uso do método traz inúmeras vantagens em termos de documentação clínica e de pesquisa e para acompanhamento de resultados terapêutico-cirúrgicos.
Subject(s)
Humans , Nasal Cavity/physiopathology , Pharynx/physiopathology , Speech Disorders/physiopathology , Velopharyngeal Insufficiency/physiopathology , Articulation Disorders/physiopathology , Cleft Lip/physiopathology , Cleft Palate/physiopathology , Palate, Soft/physiopathology , Velopharyngeal Insufficiency/classificationABSTRACT
O esfíncter Velofaríngeo (EVF) corresponde anatomicamente à área delimitada pelo véu palatino, paredes laterais e posterior da faringe. Fisiologicamente, há uma grande variabilidade no seu mecanismo de oclusão, o qual, até o presente momento tem sidoo classificado, na literatura em geral, em quatro padrões: coronal, sagital, circular e circular com prega de Passavant. Neste trabalho, procurou-se analisar e comparar os tipos de fechamento velofaríngeo, com os descritos na literatura; relacionar a oclusão EVF, total ou uncompleta, com dados obtidos durante os procedimentos metodológicos utilizados: anamnese, espelho de ressonância e nasoendoscopia. Os resultados obtidos indicaram predomínio de fechamento velofaríngeo do tipo coronal, o que permite concluir que o palato mole teve uma participação mais efetiva na maioria dos indivíduos. Este estudo também indicou a presença de escape de ar nasal e/ou gap velofaríngeo mínimos na maioria dos sujeitos, principalmente durante a vogal /a/, sem relação direta com alterações da função velofaríngea, o que permite concluir que escapes nasais e/ou gap velofaríngeo minimos não caracterizam necessariamente uma inadequação velofaríngea